quinta-feira, janeiro 08, 2009

Três de uma vez

Marie Antoinette - Sofia Coppola

À primeira vista, há várias maneiras rápidas, nada abonatórias e falaciosas de descrever este filme: “Sexo e a Cidade no século XVIII”, um videoclip de duas horas, …mas a verdade é que gostei do filme.
Divertido, bem conseguido, e com uma fotografia bonita acima de tudo. È, também, uma estranha e nada habitual maneira de ver um membro da realeza, especialmente Maria Antonieta.

Children of Men - Alfonso Cuarón

Num futuro muito próximo, o Homem enfrenta adversidades nada impossíveis, mas raramente discutidas. Com cenas de acção totalmente inovadoras (e não falo de efeitos digitais), cativantes cenas muito extensas, e brilhantes actuações, Children of Men é sem duvida uma das mais fortes obras da recente vaga de autores mexicanos.

The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford - Andrew Dominik

Ao género da obra de Terrence Malick, The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford é um filme muito bonito, em que muitas vezes o enredo passa para segundo (ou terceiro, até) plano. A fotografia, a par com The New World de Malick e Marie Antoinette de Sofia Coppola, é brilhante, conseguida muito à custa do natural.

6 comentários:

D. disse...

hum... eu tenho o último cá em casa para ver. acho que ganhei coragem para enfrentar as quase três horas de filme. quanto aos outros, o segundo também me parece convidativo, o primeiro não sei bem porquê, mas parece ser apenas mais um daqueles filmes sobre senhoritas de séculos passados que eram marotinhas :p

Hugo disse...

Vê o seven pounds...Não te vais arrepender!

Guilherme Silva disse...

1º Daniela, olha que não, mas isso vindo de quem vê o Sexo e a Cidade... :)

2º Hugo, verei sim, parece-me bem.

Anónimo disse...

Só não conheço o último, os outros dois são filmes "catitas" =P

E o velhote no Children of men? A personagem que mais gostei, completamente alucinado.

Zenhas Mesquita disse...

Devo manifestar o meu claro desacordo em relação ao último filme por ti apresentado. Enfadonho, por vezes salta fora do enredo sim, mas porque quase não o tem. Não há muitos filmes que não goste, este é um deles. Se fosse um filme realizado pelo Ed Wood eu até dava o desconto, mas com estes meios de produção e o elenco de actores exige-se mais. De notar também a banda sonora, que consegue enfastiar o espectador mais optimista. A culminar, o horror de ter mais 20min de filme quando pensávamos que tudo tinha terminado e podíamos ir embora. Para um amante do género em questão como sou, foi dos filmes que mais me desiludiu em 2008.

Ary disse...

Zé, discordo parcialmente. Tu achas que se podiam cortar os últimos 20 minutos, ao acho que o filme podiam ser esses 20 minutos.

Guilherme, vi agora o Marie Antoinette e também vou discordar parcialmente da tua descrição.
Acho o filme tão surpreendente quanto eclético. Muito subtil e muito enriquecido pela (omni)presença de um Kirsten Dunst lindíssima.
Quando soube que ia ser feito um filme sobre a vida dela pensei assim numa coisa meia trágica com aqueles ingleses do costume estilo produções BBC para passar em 3 episódios na RTP a horas incompreensivelmente pouco aconselháveis. Assim que vi o cartaz pensei que ia ver mais uma americanada ridícula. Nem uma coisa nem outro o filme é bastante agradável.