sexta-feira, março 22, 2013

Programação - rectificação



Caros cineclubistas,

Infelizmente, e em virtude de uma série de contratempos, não nos foi possível iniciar, como queríamos, a programação do Cineclube na passada quinta-feira. Pedimos novamente desculpas a todos aqueles que nos acompanham por esta situação, que, além de absolutamente excepcional, está, felizmente, ultrapassada.

Sendo assim, fica, aqui, o cartaz com as datas definitivas das sessões para o resto do semestre, que passarão a ser sempre às quintas-feiras, na sala 0.01 (piso do bar). Para não atrasar mais o arranque da programação, não exibiremos, por ora, o filme Mamma Roma e passaremos, de imediato, à sessão de 4 de Abril, com A Regra do Jogo (1939), de Jean Renoir.


DATAS:

4 Abril - A Regra do Jogo (1939), Jean Renoir.

18 Abril - Je, Tu, Il, Elle (1976), Chantal Akerman.

2 Maio - The Goddess of 1967 (2000), Clara Law.

16 Maio - O Lamento da Vereda (1955), Satyajit Ray.

domingo, março 17, 2013

Since I've Known art this cell has become a prision


"Contradiction and ambiguity are of course at the heart of all of the Taviani's best work and Caesar Must Die is no exception, right down to the film's final line. As Neapolitan actor/inmate Cosimo Rega returns to his cell, he slowly scans the four walls before turning directly to camera. "Since I've known art", he says, "this cell has become a prision." The Tavianis were initially unsure about including the line, which came from Rega himself (now an author as well as an actor). "It seemed so powerful and such a perfect summation of the film that we wondered whether it was too perfect, or even maybe too didactic - something we've always tried to avoid," says Vittorio. " In the end, we agreed that it was more ambiguous than didactic - it leaves audiences with a question rather than an easy answer: does art provide salvation or suffering? On the one hand, you could really feel that Rega had reached a certain complexity of thought. But the line is also terribly bittersweet: here is a man who, through his crimes and consequences of these crimes, has always lived under a cloud. After his encounter with art, the clouds seem to have parted. But in the end, he's still incarcerated and unlikely to ever experience the outside world again."
 
in Sight & Sound, March 2013, Vol. 23, Issue 3, p. 37.


 
 

 
César Deve Morrer, Paolo e Vittorio Taviani, 2012
 

Fanny Fanny

 

La vie est un roman, Alain Resnais, 1983

quarta-feira, março 13, 2013

Aviso: alteração de datas

Por razões técnicas, a exibição de Mamma Roma, prevista para ontem, foi cancelada. Desde já pedimos as nossas desculpas pelos inconvenientes causados a todos aqueles que compareceram. A nova data é dia 21 de Março (quinta-feira), pelas 18h15.
 
Todas as datas do cartaz serão alteradas, uma vez que as sessões, por razões logísticas associadas ao funcionamento da FDUP, passarão a ser sempre  às quintas-feiras, à mesma hora (18h15). Em breve divugaremos as datas definitivas.
 
Até dia 21!

terça-feira, março 12, 2013

Aviso: mudança de sala

A sessão de hoje será, afinal, na sala 1.27, e não na sala 0.01.
 
Até lá!

domingo, março 10, 2013

12 de Março: MAMMA ROMA

 
Design: Teresa Chow 
 
O Cineclube FDUP inicia, esta terça-feira, a sua programação regular com o filme Mamma Roma (1962), de Pier Paolo Pasolini. Pelas 18h15 do dia 12 de Março, na sala 0.01. Estão todos convidados!

Apareçam e Bom Filme!
 

sexta-feira, março 08, 2013

Procura-se novo colaborador

 
És estudante da FDUP? Gostas de Cinema e gostarias de saber mais? Estás interessado em integrar o Cineclube FDUP?
 
Se estás interessado, aparece na próxima sessão do Cineclube, dia 12 de Março, pelas 18h15, na sala 0.01, ou envia-nos email para cineclubefdup@gmail.com

quarta-feira, março 06, 2013

Nova Programação

Design do cartaz: Teresa Chow


O Cineclube FDUP retoma novamente a sua programação regular, com início a 12 de Março e término a 14 de Maio. Como habitualmente, as sessões, além de gratuitas, realizam-se, quinzenalmente, às terças-feiras, pelas 18h15, na sala 0.01 (piso do bar). Estão todos convidados!

Serão 3 meses com o melhor do cinema mundial, a começar com o neo-realismo - tardio e, por isso, mais sofistificado, como que prenunciador das derivas estéticas difusas por vir - de um dos nomes maiores do cinema italiano (e da arte italiana, em geral, do século XX): Pier Paolo Pasolini, em estreia absoluta no Cineclube FDUP, traz-nos a histórica Anna Magnani num dos seus mais belos papéis, em Mamma Roma (1962).

Dia 2 de de Abril é a oportunidade para ver uma das maiores obras da história do Cinema directamente da câmara de uma das suas maiores figuras, Jean Renoir, cineasta que, mesmo no turbilhão dos críticos dos Cahiers du Cinéma (Godard, Trauffaut, Rohmer, etc.) dos anos 60, manteve sempre o seu estatuto de Mestre e visionário. A Regra do Jogo (1939), filme-síntese-tratado da decadência da burguesia francesa (o relativismo, a amoralidade, a hipocrisia, etc.) e suas convulsões no período entre as duas grandes guerras que marcaram o século XX é a proposta do Cineclube FDUP para a iniciação à obra de Renoir.

Outra estreia absoluta é a de Chantal Akerman, cineasta que, inspirada na Nouvelle Vague francesa, construiu um percurso único marcado pelo experimentalismo e pela desmontagem das fronteiras entre a ficção (e da narrativa convencional que a ela costumamos associar) e o documentário, num universo pontuado pelas noções de linguagem, tempo e espaço (arquitectónico, também), mas também de solidão ou de intimidade. Je, tu, il, elle (1976) está aí para nos fazer mergulhar nesta idiossincrática filmografia.

The Goddess of 1967 (2000) é o filme que nos traz Clara Law, nome-charneira da chamada "Segunda Vaga" do cinema de Hong-Kong (anos 80), a mesma em que se integra, por exemplo, Wong Kar-wai, um realizador que o Cineclube já teve oportunidade de exibir. Cineasta focada no tema da diáspora chinesa e dos resultados que essa interculturalidade origina (o amor, a solidão, o choque), é mais uma ambiciosa aposta do Cineclube na divulgação do cinema asiático menos conhecido entre nós.

A fechar a sua programação regular, o Cineclube apresenta um cineasta absolutamente ímpar e nunca antes mostrado no panorama cineclubístico universitário do cidade do Porto: Satyajit Ray traz o cinema indiano de autor pela mão do primeiro tomo da sua famosa Triologia de Apu: O Lamento da Vereda (1956), filme icónico do indiano que funde a estética do realismo (tributário de De Sica e outros) com temas intemporais, como o papel da Arte, a mudança e a passagem do tempo, assim como o confronto entre os valores tradicionais e os modernos e a sua percepção pelo indivíduo.

terça-feira, março 05, 2013

segunda-feira, março 04, 2013

Nova programação - para breve

Há Festa na Aldeia (1949), Jacques Tati.

Caros cineclubistas,

O Cineclube FDUP está quase, quase a retomar a sua programação para o segundo semestre, a qual se estenderá até Maio com uma rica selecção de filmes cujo escopo é, como sempre, o de sensibilização para a história do Cinema - ou histoire(s) du cinéma, para chamar Godard -, suas estéticas e suas éticas.
Se quiserem receber a nossa newsletter regular, enviem email para cineclubefdup@gmail.com.

Estejam atentos ao blog e FB, onde brevemente anunciaremos a nova programação!