Crítica por: André Guerreiro
Esta lindissíma curta tem como objecto Elliott Smith e o seu
eu transplatado em canções, mais concretamente três musicas (e é aqui que
reside a referida beleza da curta) : Angeles, Between The Bars e Thirteen, tudo
clássicos, ainda que esta última tenha sido apenas editada em álbum póstumo.
Como já referido,
pouco mais acontece aqui que a beleza crua das canções, apesar de alguma
footage do artista a caminhar e a conduzir pela cidade, no clássico estilo de
Jem Cohen. Não há aqui um olhar compreensivo sobre Elliott Smith ou alguma
consideração sobre a vida deste, mas quando as músicas são tão rendilhadas de
sentimentos e profundidade emocional que palavras para além das que canta não
se tornam necessárias.
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