Crítica por: André Guerreiro
Curta experimental (naquele sentido clássico em que não compreedemos muito bem o objectivo, se há algum, subjacente às simples imagens que vemos) de Chantal Akerman. Talvez o erro seja precisamente a procura de um significado além do encapsular de determinada realidade, embora talvez nos aborecessemos se não encontrassemos um propósito maior.
Diga-seque o nome da
curta constitui um spoiler compreensivo de toda a acção, sendo o quarto tudo o
que a camara regista, em flutuante rotação de 360º sobre o mesmo. A única acção
estranha ao elemento espaço, é o facto de Chantal se encontrar no quarto e, por
vezes, trincar uma maçã.
La Chambre, não deixando de fazer sentido
com a restante obra de Chantal Akerman no que diz respeito à percepção do
espaço e a integração do elemento humano neste, não conseguimos deixar de vê-lo
como um exercício menor.
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