sábado, julho 17, 2010

domingo, julho 11, 2010

Flying Lotus meets Bruce Lee




"Dirty Chopsticks", do produtor e multi-instrumentista Flying Lotus (a título de curiosidade - é sobrinho de Alice e e John Coltrane).

"Two of my favorite things: Hip-hop and old-school kung-fu flicks", reza assim um comentário no youtube.

sexta-feira, julho 09, 2010

o chamado "papelão"


Não só carrega o mundo às costas (no filme, enquanto personagem), como também carrega o próprio filme às costas. Io sono l'amore (2009, Luca Guadagnino) vive de Tilda Swinton, e vive muito bem.

domingo, julho 04, 2010

triste constatação

É estranho já não encontrar o Medeia Cidade do Porto naquele rectangulozinho no canto lateral esquerdo de uma das páginas par do P2, do Público.
O cinema no Porto (metropolitano) ficou (muito) mais pobre e digo isto sem tergiversações de foro político ou económico: há menos cinema de qualidade (note-se bem na articulação das palavras); há menos cinema alternativo a 95% do cinema que passa nas grandes superfícies comerciais; há menos motivos pessoalíssimos de descoberta e gozo que (quase) sempre me envolviam (a mim e a muita gente) por ir ver um filme a uma sala de cinema como era a do "Cidade do Porto" (e com isto não estou a dizer que gostei de todos os filmes que lá vi, naturalmente).
O último filme que lá vi creio ter sido o (magnífico) Les Herbes Folles (do Alain Resnais), de que me aproveito agora para fazer uma pergunta muito simples (e provavelmente batida): se o filme tivesse chegado hoje a Portugal, onde o poderíamos ver no Porto (metropolitano)? Talvez no Campo Alegre, com sorte e eventualmente com um atraso signficativo; talvez no Nun'Álvares, com mais sorte ainda (até porque ainda não consegui compreender o critério da programação) e com as mesmas possibilidades de atraso*.
Talvez, talvez.


* Ou talvez num dos Cineclubes universitários - convém não esquecer que eles estão aí, cada vez mais numerosos e sedimentados.

sábado, junho 12, 2010

Jean Grae meets Taxi Driver




"Love Thirst", do álbum Jeanius (2008), de Jean Grae.
originalmente publicado aqui.

sábado, maio 29, 2010

D.E.P - Dennis Hopper




O mundo ficou mais pobre. Hoje deu-se a trágica morte de uma das figuras máximas do cinema, e da cultura do século XX. Dennis Hopper, actor, realizador, produtor … um verdadeiro ícone da famosa contracultura dos anos 60. Ainda este ano o cineclube teve a oportunidade de exibir o “ Cool Hand Luke “ no qual ele entra como actor. O ano que passou, foi também no cineclube que a faculdade teve a honra de comemorar os 30 anos do filme “ Easy Ryder “ apresentado então pela professora Rute Pedro, este será talvez o seu mais famoso trabalho, no qual faz de tudo um pouco, realiza produz e contracena como protagonista. Não se prendendo no entanto aos 60’s, foi sempre apresentando trabalhos na vanguarda cultural das sucessivas décadas, negando-se sempre ao estrelato de um qualquer blockbuster de fácil venda. Sem duvida a perda deste ícone é como um soco na barriga de qualquer amante da sétima arte.

Filmes no cineclube:





Obras Iconicas:







Entre tantas outras obras ….

segunda-feira, maio 24, 2010

com todo o respeito,




e com tudo aquilo que me possa ter passado ao lado, a verdade é que não vejo como a curta-metragem Arena (que ontem passou na RTP2), do português João Salaviza, possa ter sido o fenómeno que foi em Cannes. A verdade é que também não tenho termo de comparação (das outras curtas que estiveram em Cannes, entenda-se). O filme possui alguns momentos visualmente bonitos, como o plano da "ponte" entre os blocos do bairro e, sobretudo, a fotografia da cena final (passada no topo de um edíficio muio semelhante ao famoso "Siloauto" cá do Porto). Por outro lado, a simbologia do título - a arena que é o bairro social (como verdadeiro statu quo para as pessoas que o habitam); a arena que pode ser a nossa casa, as quatro paredes em que habitamos; a arena que é a vida, em si, de um recém-saído do cárcere; a arena, enfim, que é e sempre foi o dinheiro - põe em evidência as ideias de confronto, de luta, de emancipação e, claro, mais do que qualquer outra, de liberdade. Ideias que depois confluem com um certo determinismo pessimista expresso numa falta de expectativas. O final do filme, parece-me, traduz bem esse "entristecer", essa falta de respostas, de quem filma. Há um grande desalento, um grande "desacreditar" (pessoal, mas também colectivo) na personagem principal quando, no fim do fita, é filmada de costas mirando o horizonte (acima, na fotografia do meio). E isto não deixa de entrar numa irónica contradição com o garrafal "7" que sobressai na imagem, que alude a figuras icónicas do desporto (não só o futebol, mas o desporto em geral - não interessa tanto o número "7" em particular, mas o "número na camisola"), figuras de sucesso planetário e que não raras vezes se emancipam precisamente de realidades sociais problemáticas como a que este bairro retrata.

Todavia, com a excepção desses dois aspectos, confesso que fiquei desiludido.

sábado, maio 22, 2010

como deitar um homem abaixo em 98 minutos*












Wolke 9
(2008), realizado por Andreas Dresen.

*Sem que isso implique, naturalmente, que não seja um filme com momentos belíssimos (o que a fotografia acima testemunha).

quarta-feira, maio 19, 2010

5ª Sessão - Boyz n' the Hood


Quinta-feira 20 de Maio
18h Sala 1.01

Boyz n' the Hood - John Singleton

Entrada Gratuita

segunda-feira, maio 17, 2010

coincidências daquelas

Hoje estava a rever, para aí pela quadragésima terceira vez, o videoclip da música "Six Days" - faixa de The Private Press (2002), disco de um génio chamado DJ Shadow -, quando dei por mim a pensar que aquilo bem poderia ter sido feito pelo Wong Kar-wai. Não só pelos olhos em bico das personagens, mas sobretudo pelas ambiente profundamente intimista do video, preenchido por cores maravilhosamente trabalhadas no rendilhado característico dos filmes que lhe conheço: a paisagem urbana, as movimentações simultaneamente felinas e lânguidas das personagens, a sua sensualidade, o modo como os seus corpos se "colam" e se separam abruptamente. A tensão constante entre uma aparente serenidade e o abandono (e consequente solidão, sempre ela...).
Como dizer?... É toda uma forma de filmar Wong Kar-waiana...

Vai daí, fui tentar saber um pouco mais do videoclip. A Wikipédia foi implacável: "The single "Six Days" featured a promotional video directed by Wong Kar-wai". Mas há mais!:

"Shadow was keen to try something new and different for this video and approached Wong Kar-Wai, one of his favorite filmmakers. It turned out that Kar-Wai was a fan of Shadow's music and was keen to direct for him. The idea was to make a short film revolving around the song's hook line, "Tomorrow never comes until it's too late...." The plot centers around a guy who, upon discovering his girlfriend has betrayed him, tries to destroy all traces of their relationship, eventually realizing that what is done cannot be undone.
WKW cast Chang Chen (Crouching Tiger, Hidden Dragon) as the lead actor; Danielle Graham, Asia's current leading model, plays his woman. The video was shot by famed cinematographer Christopher Doyle, who has worked on all of WKW's films and has also shot films by directors Gus Van Sant, Barry Levinson and Philip Noyce".


Que continuem admiradores um do outro e façam mais coisas como estas!:

domingo, maio 16, 2010

até parece simples fazer um filme






Conte d'été
(1996), de Eric Rohmer.

segunda-feira, maio 10, 2010

Sessão 5 - Boyz n the Hood 20 Maio

Excepcionalmente, a 5ª sessão do Cineclube FDUP, Boyz n the Hood, agendada para dia 13 de maio, foi adiada para dia 20 de maio.

sábado, maio 08, 2010

Parece mesmo que o hip-hop anda seduzido por grandes ícones da história do cinema. Depois do rapper Blu (norte-americano) se ter servido de alguns filmes franceses (quase todos da dita nouvelle vague) para os seus videoclips - é o caso da faixa "Amnesia", por exemplo -, descubro agora que o produtor francês Wax Tailor ilustrou "Que Sera" com fragmentos de Metropolis (1927, Fritz Lang).
A música faz parte do disco Tales of the Forgotten Melodies (2005), disco, aliás, com uma forte componente cinematográfica, obtida a partir dos numerosos samples de frases e expressões de filmes. É um disco que junta hip-hop, trip-hop e outras coisas (um bocadinho de breakbeat aqui, um cheirinho de drum 'n' bass ali) e que vale mesmo a pena ouvir... mesmo para quem tendencialmente não segue estas sonoridades!


Wax Tailor - "Que Sera"

terça-feira, maio 04, 2010

viva!, prazer em conhecê-la


A senhora já faz filmes há muito tempo mas eu só a conheci agora (a ignorância é minha, portanto): Sabine Azéma. Depois de ter ficado estonteado com a sua presença em Les Herbes Folles (de Alain Resnais), igualmente o fiquei após ver Coeurs (outra coisa estonteante daquelas), do mesmo Resnais.
Sublime.

domingo, maio 02, 2010

a Música: minutos 1:40 - 4:40



La Belle Personne
(2008), de Christophe Honoré.

terça-feira, abril 27, 2010

domingo, abril 25, 2010

este filme é extraordinariamente belo



Les Herbes Folles (2009), de Alain Resnais.