domingo, janeiro 16, 2011


Há tempos, um crítico do jornal Público (creio que o Jorge Mourinha) escrevia, a propósito do blockbuster Eat Pray Love, que, sendo o filme fraquinho (diz ele, não vi), a ida ao cinema acabava por compensar pelo facto de, como em tempos antigos, podermos contemplar um grande actriz e uma mulher lindíssima em cena. Falava, pois, de Julia Roberts. Dizia ainda que esse era hoje um privilégio raro. Melhor, dois. O de vermos uma actriz da dimensão de Julia Roberts (umas das últimas grandes actrizes da cinematografia contemporânea, dizia); e o de podermos ver um filme só por causa dela.

Há dias fui ver Chloe ("O Preço da Traição", em português... - há assim tão pouca gente a ir ao cinema?!), de Atom Egoyan.
Não sendo, de todo, um mau filme, o que ressalta ao fim de uma hora e meia é, para todos os efeitos, uma e só uma coisa: a grandeza, o brilhantismo e a extroardinária elegância de Julianne Moore (ela que ainda há pouco tempo tinha tido uma passagem tão fugaz quanto impressionante em A Single Man, de Tom Ford). O filme é todo seu e anda ao ritmo da sua personagem do princípio ao fim. Estamos a ver o filme e estamos a ver Julianne Moore... ela enche por completo o écran.

Se Julia Roberts pertence a esse panteão, Julianne Moore estará com certeza ao seu lado.

3 comentários:

Freddy disse...

Concordo plenamente que esta "deusa" enche qualquer filme mas este em concreto é altamente sofrível... Mto fraco então se comparado com o original "Nathalie"... E as cenas eróticas (ou pseudo) são péssimas... Angustiantes mesmo! Mas viu-se!

Inês Guedes disse...

É isso, "viu-se". Concordo com todos os comentários feitos sobre a Moore! :)

D. disse...

Eu vi o eat pray love e fiquei bastante desapontada, principalmente porque é demasiado longo e mau :P Mas diria que compensa pelo James Franco e não pela Julia Roberts :)