quinta-feira, abril 15, 2010

estou há não sei quanto tempo à espera deste filme*


"Pablo Larraín é um dos mais promissores jovens cineastas da última vaga do cinema sul-americano. TONY MANERO (Cannes, Quinzena dos Realizadores) é o primeiro filme de uma trilogia que o realizador está a dedicar ao Chile contemporâneo. No Chile de Pinochet, Raúl Peralta participa num concurso televisivo onde imita Tony Manero, o personagem que Travolta interpretava em Febre de Sábado à Noite. Mas Raúl, nem sempre dança...

Estreia esta quinta-feira, em exclusivo no cinema Medeia Cidade do Porto.

Evocando os tempos conturbados da ditadura de Augusto Pinochet, Tony Manero repõe na actualidade cinematográfica a possibilidade de um realismo que resiste às aparências mais ou menos pitorescas (mesmo se as integra), procurando as convulsões mais secretas dos seres humanos. É um realismo dos corpos e dos lugares apoiado numa laboriosa escrita dramática. Daí que seja fundamental celebrar a qualidade dos actores, com inevitável destaque para o protagonista, Alfredo Castro.

JL, DN * * * *

Raúl Peralta representa uma sociedade. O seu comportamento é o comportamento de um país. Aquela impunidade é a impunidade que está no ar. Ele faz o que ele vê. Não se deve julgar o que ele faz sem julgar o país. Como nos filmes de Pedro Costa, que mostra Portugal de forma muito privada, muito pessoal, também eu convido as pessoas a entrar no meu país.”

O realizador Pablo Larraín, em entrevista ao Ípsilon".

* desde que ele foi objecto de um artigo no Ípsilon, não me lembro ao certo da data.

Sem comentários: