segunda-feira, setembro 07, 2009

a loucura por detrás da loucura

Sobre Inglorious Bastards, com tanto o que já se disse e escreveu por aí, pouco me resta acrescentar, mais não seja pelo receio de olvidar algum dos mil e um momentos, pormenores e alusões tão peculiares que a fita passa. A não ser, talvez, este apontamento partilhado com uma amiga à saida da sala de cinema:

É preciso muita loucura para realizar um filme da forma como Inglorious Bastards foi realizado. Quem o realizou?

Mas, por debaixo da ponta do iceberg, há mais: é preciso uma loucura ainda mais desconcertante para escrever o argumento de um filme como Inglorious Bastard. Quem o escreveu?

Pois. É insanidade a dobrar. E brilhantismo. Muito.
E este é, mesmo que não pareça à primeira vista ao leitor, o maior tributo que posso fazer ao homem.
Curvo-me.

2 comentários:

Duarte Canotilho disse...

Adorei o Filme. Adorei a representação do oficial da Gestapo que caça judeus, adorei o facto de morrer quase toda a gente... Pah foi daqueles filmes que eu julguei que iam ser de guerra, mas afinal foi uma coisa completamente diferente, e muito gira.

A cena no bar e a cena inicial são as melhores... Genial.
E uma ultima coisa, é que julgava eu que hitler não ia morrer no final, mas morre, o que num filme historicamente situado, é engraçado. Pois espera-se um final e acontece outro :)

Street Fighting Man disse...

O filme tem muitos e bons pormenores, piéces de resistance de primeira água, cenas de acção duras, mas que, e este mas é que foi a pedra no sapato, são poucas. Por muitas virtudes e prós que o filme tenha, tem também um grande contra: é maçudo.