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quinta-feira, janeiro 28, 2010

"vontade de encontrar três patas no gato sabendo que tem quatro"* ou mais do que isso?

ÀS 2h30 da manhã, conseguimos sempre surpreendermo-nos:





*Excerto de um excerto do livro Conversa na Catedral, de Mario Vargas Llosa, que me pareceu ter perfeita pertinência para o propósito deste post.

no Vietnam (e em tantos outros lugares) fizeram falta destes*

*os que aparecem ao minuto 1:45.
Até lá, aprecie-se toda uma fauna avatariana:



nota1: Agradeço sinceramente a quem teve a paciência para fazer este clip. Andei horas à procura do "Hammerhead" (o tal que fazia falta no Vietnam e que aparece ao minuto 1:45) no Google e não encontrei.

nota2:
Avatar é um bom, sim, grande, filme, não obstante alguns pormenores que facilmente se dispensariam (como o do mauzão americano beber café enquanto dá ordens de destruição no cockpit de um "Scorpion", ou o de haver um mauzão que é mauzão, americano e... musculado) pela vulgaridade que imprimem a um filme que vive da originalidade do seu argumento (sem prejuízo das inúmeras alusões históricas às lutas anti-coloniais, anti-imperialistas e anti-belicistas ou à figura do herói romanesco, homem corajoso e preserverante que, no meio do reboliço, ainda tem tempo para se apaixonar) e do imaginário belíssimo que retrata - os animais (ver clip acima), os troncos das árvores que se acendem a cada passo, os seres voadores que se abrem num leque luminoso, etc. etc.. Tirando estes e outros apontamentos menores, James Cameron tem os meus aplausos por um argumento fascinante (há cabeças com tanta imaginação!) e por pintar um quadro que nos faz recuar aos tempos mais felizes da nossa infância no que toca ao grande ecran ou à caixinha mágica (à Disney, portanto).
Ah, e ainda sobre o argumento, como disse alguém: em que outro momento desejámos tanto que os humanos "perdessem"?

nota3: Como já deve ter sido notório para o leitor, serei o único opinador que fala de
Avatar sem fazer menção à "revolução 3D" que ele traz consigo. Não por pretensiosismo (de originalidade) mas por não saber nada (nem me interessar, confesso) sobre a coisa. A sério.