segunda-feira, novembro 18, 2013

19 de Novembro na FDUP: "A Caixa de Pandora" (1929), de G.W.PABST

 
O Cineclube FDUP apresenta esta terça-feira, dia 19 de Novembro, pelas 18:15h, na FDUP (sala 1.01) o filme "A Caixa de Pandora" (1929), de G.W.Pabst.

 


 
"(...)Pabst made sure that Brooks was pre-eminently Wedekind's idea of Lulu - a beautiful
innocent who passively accepts her sexuality and causes the weak men who adore her to self-destruct. She is the prostitute as scapegoat, tragic but with no sense of sin, who is eventually killed by Jack the Ripper. Pabst realised that, as well as being a beautiful woman, Brooks - as an ex-dancer - was an actress who could move across the screen in a way which expressed feelings as much others do with their faces. He gave her dresses which symbolised her character and condition - spotless white satin when she kills her husband and worn and dirty garments when she picks up the Ripper on the foggy London street."
Retirado daqui.

domingo, novembro 10, 2013

O Sabor Do Cinema: momento XXIV

 
O ciclo O Sabor Do Cinema regressa à Fundação Serralves, no Porto. A entrada é gratuita e a primeira sessão já lá vai!



"Dizem que voa e abre todas as portas. Que cala a verdade mas fala todas as línguas. Que é o nervo da guerra embora não conheça dono. Que não tem cheiro e não faz a felicidade. Neste seu MOMENTO XXIV – crise oblige... – o Sabor do Cinema vai finalmente centrar-se sobre a esfera do dinheiro que incessantemente se cruza com a da arte, dita sétima e industrial, ao longo da história. Entre as mil e uma maneiras de escapar, no quotidiano, à ditadura da pasta (delicioso BARRES de Luc Moullet) e a epopeia da ganância na pátria do capital (genial GREED de Eric von Stroheim). Entre o fascínio erótico do «vil metal» (tumultuoso RIO DO OURO de Paulo Rocha) e o reconhecimento do reino da imoralidade que o poder do graveto impõe (L’ARGENT de Bresson, com todo o rigor a que o seu autor nos habituou). Entre o engenho lúcido e louco que a pelintrice engendra (os semi-auto-biográficos SAPATOS DE DEFUNTO e o alter-self-portrait-em-cena de AS RECORDAÇÕES DA CASA AMARELA, ambos assinados por João César Monteiro) e o jogo de máscaras que a aura do guito implacavelmente encena (THE IDLE CLASS do corrosivo Charles Chaplin)."
 
 
 
Para mais info. espreita aqui.

sábado, novembro 09, 2013

Vencedores do Passatempo 'O Cineclube FDUP leva-te ao Lisbon & Estoril Film Festival '13'


E assim terminámos o passatempo que dará a cada um dos vencedores um bilhete duplo para uma sessão dos filmes em competição na edição deste ano do LEFFEST. As sessões respectivas a cada um estão indicadas juntamente com o nome e, note-se, os bilhetes devem ser levantados com, pelo menos, uma hora de antecedência, mediante apresentação do cartão de cidadão.
Bom Festival a todos!
 
Marta Neves Madureira Rolo: "Sieniawka", de Marcin Malaszczack Estoril, dia 11 de Novembro pelas 15h.
Manuel Guilherme Andrade da Silva: "Vic + Flo ont vu un ours", de Denis Coté, dia 13 de Novembro, pelas 15h.
Paulo André Matos Lima: Fish & Catde Sharam Mokri, dia 16 de Novembro, pelas 15h.
Paulo Jorge Rijo Saraiva: "Short-Term 12", de Destin Cretton, em Lisboa, dia 15 de Novembro, pelas 14:30h.
Mário Filipe Carvalho Gajo Faria: "When Evening Falls on Bucharest or Metabolism", de Corneliu Porumboiu, dia 12 de Novembro, pelas 17h.
Adriana Torres Pinto de Azevedo: "A Batalha de Solferino", de Justine Triet, dia 14 de Novembro, pelas 15h.
 

segunda-feira, novembro 04, 2013

Terça, 5 de Novembro: Vai, Vai Virgem Pela Segunda Vez, de Wakamatsu (1969)

 
O Cineclube FDUP prossegue com a sua programação regular esta terça-feira, dia 5 de Novembro, pelas 18:15h. Contrariamente ao que consta do nosso cartaz geral, onde se diz que o filme a ser apresentado será o Taipei Story, de Edward Yang, por motivos logísticos não nos será possível apresentar o filme. Assim, optamos por substituí-lo por Vai, Vai Virgem Pela Segunda Vez, de Kôji Wakamatsu (1969, Japão).
O filme será apresentado na sala 0.01 da FDUP. Contamos contigo!
 
design do cartaz: Daniel Mudrák
 
 
"Vai, Vai Virgem pela Segunda Vez conta este suicidário boy meets girl num estilizadíssimo preto-e-branco muitas vezes interrompido pela cor (mais notavelmente, um azul sublime) que põe a nu a carne e o massacre. A cor em Wakamatsu sinaliza amiúde o trauma e o trauma é frequentemente sinalizado pelo sexo. Ele e ela tornam-se cúmplices mais que amigos, porque, como vamos percebendo, nenhum dos dois acredita na amizade, tal como nenhum dos três – e já estou aqui a incluir o realizador, Kôji Wakamatsu – acredita verdadeiramente no amor. É preciso dar um salto, “sair do filme”, para que uma relação – mais que uma cinzenta cumplicidade – se possa gerar entre os dois. A vingança acontece sem sentimento de vingança, porque isso – o “sentimento” – implicava esperança em qualquer coisa, pelo que Vai, Vai Virgem… também não é uma obra sobre um crime e o seu payback moral. Quer dizer, usando aqui uma terminologia barthesiana, dir-se-ia que o seu studium talvez se reduza a isso, mas o seu punctum reside por inteiro no último plano em que ela e ele estão juntos, estendidos na estrada, apenas separados por um traço contínuo que, numa linguagem de descodificação simbólica, diríamos que representa o tempo, “aquilo ” que o casal – e a sua “força revolucionária” terá sido essa – conseguiu romper além-vida."
 
excerto do texto de Luís Mendonça em À Pala de Walsh.