terça-feira, janeiro 31, 2012
O Cineclube FDUP na Time Out
Este mês, a revista Time Out dedica a capa ao Porto "Grátis". Entre as 50 ideias sugeridas para aproveitar a cidade a custo zero, uma delas é, precisamente, "explorar os cineclubes das faculdades".
Lê-se na página 24: "Quem diz que não há bons filmes no Porto, de cinema histórico e de cinema de autor, engana-se. Há e são grátis. [...] Outro cineclube activo é o da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (FDUP). Os filmes são exibidos à terça na sala 1.01 da FDUP, às 18.15."
Faz-se ainda menção a outros cineclubes universitários, como o da Universidade Lusófona ou o da Escola de Artes da Universidade Católica do Porto.
O cinema grátis na FDUP, por enquanto, ainda não recomeçou, mas como aconselha a Time Out: para saber a programação é ir ao blog cineclubefdup.blogspot.com. Mantenham-se atentos!
quinta-feira, janeiro 26, 2012
é já hoje:
O documentário vencedor do Doc. Lisboa 2011, Praxis (2011), de Bruno Cabral, estreia hoje na cidade do Porto. É às 22h, no cinema Passos Manuel. Pela mão da Milímetro.
sábado, janeiro 14, 2012
she said it's ok
Mais uma recriação que o rapper Blu faz de um filme (ou de excertos de) para um videoclip, desta vez com All That Jazz (1979), de Bob Fosse.
A música chama-se "She said it's ok" e faz parte de Give Me My Flowers While I Can Smell Them (2011), álbum composto por Blu e Exile (os Pete Rock & CL Smooth do século XXI).
A música chama-se "She said it's ok" e faz parte de Give Me My Flowers While I Can Smell Them (2011), álbum composto por Blu e Exile (os Pete Rock & CL Smooth do século XXI).
terça-feira, janeiro 10, 2012
segunda-feira, janeiro 09, 2012
"political solutions don't work"
"Após a agitação política e cultural dos anos sessenta, que podia parecer ainda um investimento de massa da coisa pública, é uma desafecção generalizada que ostensivamente se afirma no social, tendo por corolário o refluir dos interesses no sentido de preocupações puramente pessoais e isto independentemente da crise económica. A despolitização e a dessindicalização ganham proporções nunca antes atingidas, a esperança revolucionária e a contestação estudantil desapareceram, a contra-cultura esgota-se, raras são as causas ainda capazes de galvanizarem a longo prazo as energias. A res publica encontra-se desvitalizada, as grandes questões «filosóficas», económicas, políticas ou militares suscitam mais ou menos a mesma curiosidade desenvolta que um qualquer fait divers; todos os «cumes» se abatem pouco a pouco, arrastados pela vasta operação de neutralização e banalização sociais. Só a esfera privada parece sair vitoriosa desta vaga de apatia; zelar pela própria saúde, preservar a sua situação material; perder os «complexos», esperar que cheguem as férias: viver sem ideal e sem fim transcendente tornou-se possível. Os filmes de Woody Allen e o sucesso que obtêm são o símbolo autêntico deste hiper-investimento do espaço privado; como o próprio Woody Allen o diz: «political solutions don't work» (...); sob muitos aspectos, esta fórmula traduz o novo espírito do tempo, este neo-narcisismo que nasce da deserdação do político. Fim do homo politicus e advento do homo psychologicus, à espreita do seu ser e do seu bem estar".
Gilles Lipovetsky, A Era do Vazio, Relógio d'Água, 1989, pp. 48-49.
Subscrever:
Mensagens (Atom)