sábado, setembro 10, 2011

Curso de História do Cinema Francês

Curso de Introdução à História do Cinema Francês, na Alliance Française do Porto.

Professor
David Pinho Barros, Mestre em cinema pela Universidade Nova de Lisboa

Duração
20 horas (10 sessões de duas horas, entre Outubro e Dezembro de 2011)

Língua
Português

Objectivos
O curso tem como objectivo proporcionar uma viagem pela História da cinematografia francesa, uma das mais ricas e influentes a nível
mundial, a qual, além de ter introduzido inovações técnicas fundamentais, como a máquina de filmar e projectar dos irmãos Lumière e os
efeitos especiais concebidos por Georges Méliès, viu nascer correntes e cineastas que deixaram legados estéticos de capital importância no
contexto da História da Cultura moderna e contemporânea. Além de visionados e analisados excertos de algumas das obras mais relevantes do
cinema feito em França, serão estudadas e debatidas as circunstâncias sociais, políticas e económicas que determinaram a criação fílmica no
país ao longo do século XX. As obras serão também confrontadas com a produção francesa noutros campos artísticos, da literatura à pintura,
bem como postas em relação com manifestações paralelas noutros contextos geográficos e sociais, como o Japão, a União Soviética, os
Estados Unidos e Portugal.

Conteúdos
1. Dos irmãos Lumière a Fantômas
Louis e Auguste Lumière (La Sortie des Usines Lumière ‐ 1895, L’Arroseur Arrosé ‐ 1895, L’Arrivé d’un Train à la Ciotat ‐ 1896),
Georges Méliès (Le Cauchemar ‐ 1896, L’Homme à la Tête en Caoutchouc ‐ 1901, Le Roi du Maquillage ‐ 1904), Gaston Velle (La Peine
du Talion ‐ 1914) e Louis Feuillade (Fantômas contre Fantômas ‐ 1914)

2. A idade de ouro do mudo e a primeira vanguarda
Jean Epstein (Coeur Fidèle ‐ 1923) e Marcel l’Herbier (L’Argent ‐ 1928)

3. Os provocadores e a segunda vanguarda
Fernand Léger e Dudley Murphy (Ballet Mécanique ‐ 1924), Marcel Duchamp (Anémic Cinema ‐ 1926), Dimitri Kirsanoff
(Ménilmontant ‐ 1926), Man Ray (Emak‐Bakia ‐ 1926), Luis Buñuel (Un Chien Andalou ‐ 1928) e Jean Vigo (À Propos de Nice ‐ 1930)

4. Dos princípios do sonoro ao realismo poético
Jacques Feyder (Le Grand Jeu ‐ 1934), Jean Renoir (Toni ‐ 1934) e Marcel Carné (Le Quai des Brumes ‐ 1938)

5. Os independentes
Jean Cocteau (La Belle et la Bête ‐ 1946), Jean Genet (Un Chant d’Amour ‐ 1950), Jacques Tati (Les Vacances de M. Hulot ‐ 1953) e
Robert Bresson (Pickpocket ‐ 1959)

6. O pós‐guerra
Jean‐Pierre Melville (Le Silence de la Mer ‐ 1949), Henri‐Georges Clouzot (Les Diaboliques ‐ 1955), Roger Vadim (Et Dieu… Créa la
Femme ‐ 1956), Jacques Demy (Les Parapluies de Cherbourg ‐ 1964) e Jean Rouch (Tourou et Bitti ‐ 1967)

7. A Nova Vaga
François Truffaut (Les Quatre Cents Coups ‐ 1959), Jean‐Luc Godard (Pierrot le Fou ‐ 1965) e Claude Chabrol (« La Muette » in Paris vu
par… ‐ 1965)

8. O experimentalismo nos anos 60
Chris Marker (La Jetée ‐ 1962), Alain Resnais (Muriel, ou le Temps d’un Retour ‐ 1963 e Agnès Varda (Le Bonheur ‐ 1965)

9. A palavra
Jacques Doillon (Un Sac de Billes ‐ 1975), Jean‐Paul Rappeneau (Le Sauvage ‐ 1975), Eric Rohmer (Pauline à la Plage ‐ 1983) e Maurice
Pialat (Sous le Soleil de Satan ‐ 1987)

10. Os novíssimos do cinema francês
Bruno Dumont (La Vie de Jésus ‐ 1997), Erick Zonca (La Vie Rêvée des Anges ‐ 1998) e Abdellatif Kechiche (La Graine et le Mulet ‐
2007)

Bibliografia resumida
BRESSON, Robert (1975), Notes sur le Cinématographe, Paris: Folio.
DRAZIN, Charles (2011), French Cinema, Nova Iorque: Faber & Faber.
JEANCOLAS, Jean‐Pierre (1995), Histoire du Cinéma Français, Paris: Armand Colin Cinéma.
PASSEK, Jean‐Loup (Dir.) (1995a), Dictionnaire du Cinéma A‐K, Paris: Larousse.
PASSEK, Jean‐Loup (Dir.) (1995b), Dictionnaire du Cinéma L‐Z, Paris: Larousse.
SADOUL, Georges (1965), Dictionnaire des Cinéastes, Paris: Microcosme / Éditions du Seuil.
TRUFFAUT, François (1987), Le Plaisir des Yeux, Paris: Flammarion.
VINCENDEAU, Ginette & GRAHAM, Peter (Ed.) (2009), The French New Wave: Critical Landmarks, Londres: BFI Publishing

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