por falar em filmes menos sérios, aqui está um conceito a importar para cenas musicais, de uma nova vaga cinematográfica.requer-se o bitaite do nuno e de todos no sentido de se averiguar as potencialidades deste modelo.
quarta-feira, maio 30, 2007
terça-feira, maio 29, 2007
Não me interessa aqui apresentar um trailer ou uma crítica, mas simplesmente a fantástica cena de estalada entre a Branca de Neve e a Cinderella (se não estou em erro). Ora então, no excerto abaixo estejam atentos ao tempo 1:33seg., e observem a mestria, o maravilhoso e contundente chapadão que é desferido na cara da Branca de Neve. Muito, muito bom, hilariante, e deixou-me a rir sozinho durante 2 dias. Não tenho mais palavras minhas senhores e meus senhores, 1:33 e seguintes.
segunda-feira, maio 28, 2007
A história contada é a de um inocente casal americano de férias em Marrocos, Ben McKenna (James Stewart), a mulher Jo (Doris Day) e o filho Hank (Christopher Olsen). Ben conhece o agente secreto Louis Bernard (Daniel Gélin), que é assassinado num dos típicos souks marroquinos – aparecendo aliás o realizador Hitchcock de costas para a câmara assistindo à actuação de acrobatas, pouco antes do assassinato. Contudo, antes de morrer, Bernard revela a Ben os planos acerca de um assassínio que vai acontecer em Londres. Os McKenna vêem-se assim inopinadamente envolvidos numa conspiração internacional e o seu filho é raptado, com o objectivo de os chantagear. Esta circunstância vem a implicar que interrompam as férias para viajar até Londres, onde se desenrola depois a acção principal.
A banda sonora singular – a canção “Que sera, sera” veio mesmo a ganhar o Óscar de Melhor Canção Original -, o clássico Jimmy Stewart e uma Doris Day em contexto diferente do usual servem o contar da história, que culmina com o memorável final no Albert Hall em que cerca de doze minutos de silêncio suportam o suspense do realizador e provocam acentuada taquicardia ao espectador. A leitura do filme é então completa: o címbalo final é o mesmo que ecoa, ainda esquecido, no início do filme, como sinal de anúncio da mudança iminente da pacatez da vida daquela família.
Diga-se ainda que a versão de 1956 corresponde a um remake do filme original da década de 30. Tal como a primeira versão, o remake baseou-se num conto escrito por Charles Bennett e D.B. Windham Lewis, mas o argumento foi escrito por John Michael Hayes, com quem Hitchcock trabalhou em Janela Indiscreta e O Terceiro Tiro. O realizador apenas impôs uma condição a Hayes: não ver a versão de 1934. - O Homem Que Sabia Demais esteve inacessível ao público em geral durante décadas. Isto porque Hitchcock comprou os direitos de 5 dos seus filmes, para os deixar como legado à filha, Patrícia. Estes filmes receberam foram designados como "os 5 filmes perdidos de Hitchcock" e só voltaram a estar novamente ao alcance do público em 1984, quando foram relançados nos cinemas, com uma distância de quase 40 anos desde o seu primeiro Visionamento. Os demais filmes do pacote eram Festim Diabólico (1954), Janela Indiscreta (1954), Um Corpo Que Cai (1958) e O Terceiro Tiro (1955).
sábado, maio 26, 2007
segunda-feira, maio 21, 2007
Tarantino é um realizador, no mínimo, controverso. Para uns é excelente, para outros é mais um no universo do cinema. Uma coisa é certa, até se ver este filme, ninguém consegue avaliar correctamente a sua obra.
Ele escreve, realiza e actua neste filme, onde se incluem Harvey Keitel (que ajudou a financiar o filme), Michael Madsen, Steve Buscemi, Tim Roth, entre outros.
Basicamente temos um filme com um punhado de personagens, gangsters, cenários que se contam pelos dedos de uma mão e numerosos flashbacks que nos vão contando um dos assaltos mais famosos, e falhados, do cinema, num clima de tensão e violência incríveis e crescentes, com uma pequena pausa para respiração… até voltar de novo com mais força.
- O orçamento deste filme foi tão baixo que a maioria dos actores usa o seu próprio guarda-roupa, como Christopher Penn e Steve Buscemi, e a estilista ofereceu os fatos usados no assalto por ser fã do género de filme.
Finalizando, é um filme surpreendente cheio de pormenores incríveis escondidos, onde praticamente tudo é pensado e tem uma finalidade. As cenas criam um nó no estômago dos espectadores, em tensão todo o filme presos a uma das mais incríveis histórias de gangsters modernos, e implacáveis.